Recordo ter falado, aqui, sobre simbolismos e símbolos. Recordo ter dito, mais coisa menos coisa, que há vinhos carregados de significados, de memórias muito pessoais, que nos reportam a factos, a momentos, a passagens marcantes que só a nós diz respeito. São, na maior parte das vezes, imperceptíveis aos restantes dos mortais. São, também, para quem toma um pouco de atenção, exagerados e exacerbados os motivos elencados.
É curioso o tipo de letra usado no rótulo. Faz alusão a um certo medievalismo. |
Temos, por hábito, reservar os vinhos mais caros para registar tais passagens, tais momentos e memórias. Mas não é sempre. O exemplo de hoje, um prosaico vinho tinto de Cooperativa, pertence ao lote daqueles vinhos que mais (me) marcou e vai-se lá saber porquê.
A Pedra D'Orca é um monumento megalítico que ainda existe. A marca ainda existe. |
Procuro, nos meandros dos meus diários, uma razão plausível para ficar efusivamente alegre quando vejo e revejo e bebo este tinto. Talvez, não sei ao certo, porque remete-me para a presença da minha mãe, para os alargados almoços e jantares de família. Coisas que já não voltam. Talvez seja por isso. Talvez.
Comentários
Lê-se tanta trampa por esses blogs fora, sobre vinhos que não servem nem para o peixe,que não se entende a implicância.
Talvez somente o facto deste ser o único blog que valha a pena ler.
Caro Pingus, não ligue a insultos de gente sem a coragem de os assumir. Continue a escrever para nós que gostamos de o ler.
Ass: José Marcello
A razão porque de vez em quando passo por este blog de vinhos não é o meu interesse pelo vinho, pois aqui mais não se pode ser do que palavras saídas de um estado inébrio, que nos causam alguma piada, alguma vontade de ler o que lhe saiu desta vez mas mais nada do que isso.
Concerteza que é um Blog ligado ao Dão, que faz lobby por todo o Dão e que assim o temos de aceitar ou senão ignorar. A forma de escrever é sem dúvida salutar dentro de uma região como o Dão. Não dizer realmente o que é cada vinho e dizer que todos lhe trazem uma diferente memória, experiencia, comichão, sei lá, é óptimo para se continuar de bem com todos. Divulga-se o vinho. Não! esqueçam lá isso. A região até tem vendido menos nos últimos anos.
Mas divulga-se uma forma de viver junto do vinho, em contínua festa e alegria, comezainas e copo cheio. Isso todos gostamos de ler. Mas em boa companhia não precisa de ser vinho do Dão ou o vinho A, B ou C. Por isso aqui não interessa a tão fadada nota de prova, não e isso que se cá vem ler. O futuro da imagem e venda do vinho português está na exportação e quem precisa de vender lá fora não vem aqui procurar opinião.
Mas é um Blog a ler sim senhor. Nem todos precisam de ser iguais e todos, de uma forma correcta e respeitosa, têm o seu lugar. Eu leio alguns com alguma frequencia e cada um é diferente do outro. Mesmo com os mesmo vinhos a abordagem é diferente.
PS: Desculpem o texto longo.
Daniel
E depois promove-se.
Depois veste-se a capa de virgem ofendida.
Depois promove-se… auto promove-se…
No fundo és igual a muitos outros. Não ofendes a roupazinha de uma qualquer jovem vitima de cancro mas não deixas de ser um Arrumadinho wannabe. Sonhas em ser uma Pipoca mais Doce e atingir um patamar semelhante de fama e atenção…
E como o amiguinho não pode agora vir aqui dar prémios do grupinho dele ou bradar aos Deuses como és único ou diferentes, ou o camandro, restam-te as personagens.
Mais valia de vez assumir também o inglês que tão de repente passou a ser a marca do FB. É cool. Fica bem. Mesmo que o amiguinho não possa agora vir dizê-lo… está ocupado. E não há vinhos para dar em troca do elogio que o outro não deixa.
Sob o manto do anonimato as verdades por vezes até saem. De propósito ou não mas vêm para fora. Promove-se uma região. Tudo é bom. Mas apenas na região. E critica-se quem assume posições diferentes ou semelhantes. Critica-se quem não faz do mesmo seguidismo a sua posição.
Lavoisier estava errado. Tudo se transforma mas muito se perde.
E no final do dia, naquele breve momento antes de adormecer, enquanto de reflete na cama os últimos instantes do dia sabes a verdade. E o que te deixa inquieto é saberes que ao final é apenas mais um. Disfarças-te de arauto da verdade mas é igual.
És igual não por aceitar vinhos ou visitas. Não por ir a jantares ou almoços. Não por teres produtores amiguinhos, amigos ou favoritos. Não por o assumires ou deixares de assumir e tapares tudo com o manto da promoção da região que dizes amar.
És igual.
És igual porque acabas por ser mais um sacana sem espinha ou coluna vertebral. E é isso que te incomoda porque te torna igual a todos os que desprezas e odeias.
És igual… mesmo que tentes ser diferente.
Atenciosamente
Afonso Cruz
Não sou amiguinho. Sou AMIGO!
Não giro um grupinho, giro um grupo, onde a discussão consegue ser um pouco mais interessante que esta troca de nada. Que esta patetice! E sabes pq? Pq no facebook dá mais trabalho ser cobarde (normalmente acumulam esta característica com outra. São calões!)
E Não, NÃO ENVIO AMOSTRAS PARA BLOGGERS!
Podes continuar incomodado com isso!
P.S. Não é possível o Pingas vir a ser, algum dia a pipoca mais doce, pelo simples facto de não existirem leitores interessados em numero suficiente. Somos entre 100 a 150, e sabemos os nomes uns dos outros. Não é Afonso?
Anônimo Carvalho Americano