O nome é efectivamente sugestivo. Faz recordar as primeiras paixões, as últimas paixões, as paixões do passado, do presente e, quiçá, do futuro. Pensa-se no amor e em tanta coisa que anda em redor dele. É pena, no entanto, que o rótulo não seja ou fosse mais apelativo, dado a sonhos, a pensamentos, a suspiros. Se estampa e nome tivessem mais coerência entre eles, teríamos meio caminho feito, logo à partida. O resto seria bem mais fácil, mais imediato.
Ainda assim, uma coisa é certa e julgo, já, o ter dito remotamente: é exótico, ainda, beber um vinho tranquilo da Madeira.
Ainda assim, uma coisa é certa e julgo, já, o ter dito remotamente: é exótico, ainda, beber um vinho tranquilo da Madeira.
Temos um rosé curioso, interessante, capaz de acompanhar uma refeição, dois dedos de conversa sem maçar, sem chatear pela doçura, pela fruta impositiva, pelo exagero aromático. Um vinho cordial, que deixa a boca seca, que se vai bebendo sem se dar conta que acabou. Um vinho, quem sabe, para acompanhar a tal paixão. Quando assim é, a função foi cumprida.
Post Scriptum: O Vinho foi oferecido pelo Produtor.
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