Não existe nada mais honroso para um vinho do que ser bebido, deixando a sua garrafa completamente vazia. Vazia sem qualquer resto de nada, sem qualquer pinga para ser sorvida.
O único senão, é ficar a olhar para o vazio, de cara tristonha, desamparado e confrontado com a possibilidade de não voltar a beber este ou aquele vinho.
Pior se fica, quando se percebeu que se bebeu de forma louca, estonteante, julgando que o tal vinho iria demorar uma eternidade. Mas não. Ao fim de uns míseros minutos, o que restava eram apenas lembranças e saudades.
Mas como não há uma sem duas, melhor seria se fossem três, e porque a carpideira era geral, arrematou-se outra garrafa igual. Desta vez, bebeu-se com mais parcimónia, mas com igual prazer. O homem precavido...
Comentários
Bom vinho esse Soalheiro Dócil.
Cumprimentos