Ao fim de dez anos continua actual, e com sangue na guelra, o caderno de encargos que deu origem ao projecto
Independent Winegrowers's Association. E ao fim de uma década de associação, pouco importa falar sobre cada vinho, traçar uma nota sobre o que se provou, mais uma vez. Parece-me despropositado e completamente desnecessário. Que se valorize o conjunto, o projecto, as ideias.
Eles, os produtores não precisam e dispensam os meus comentários. Seria, antes de mais, repetir o que já disse, o que já se escreveu e o que se irá, ainda, escrever nos próximos dias. Cada produtor apresentou o que quis, o que achou mais representativo do seu trabalho.
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Mais uma aparição do Quinta da Vegia Superior. |
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A novidade da Quinta dos Roques. |
Importa, antes de mais, valorizar o trabalho executado em conjunto pelos produtores em causa, sendo que este encontro anual, o único realizado em território nacional, é demonstrativo da elevada qualidade que patenteiam e imprimem no trabalho que vão realizando, culminando todos os anos no
Ritz Four Seasons,
onde aliam a qualidade dos seus vinhos à gastronomia. Diria que é o
climax. Este ano, por razões óbvias, as expectativas estavam altas.
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A gama de Alves de Sousa expande-se para os Tawny. Destaque para o 20 anos. |
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Solo 2011 e Solo 2013. |
Desta vez, e porque o
busílis do
IWA circula essencialmente em redor da divulgação e promoção dos vinhos dos seus membros
além fronteiras, a plateia de convidados foi brindada por uma pequena conferência em que o tema era sobre, como não podia deixar de ser, a exportação de vinhos. Coerente, portanto com o propósito.
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Incortonáveis no portefólio de Luís Pato. |
Na comemoração da efeméride, destaca-se ainda a apresentação de dois vinhos, também comemorativos. Dois vinhos brancos, carregados de carácter, vincada personalidade e forte pendor gastronómico:
LARBE: vinho baseado em cinco cascas brancas: Loureiro (
Quinta do Ameal), Alvarinho (
Quinta de SanJoanne), Rabigato (
Alves de Sousa), Bical (
Luís Pato) e Encruzado (
Quinta dos Roques) e uma
Homenagem a David Lopes Ramos: Um varietal assente na casta Cerceal e idealizado por
Luís Pato.
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Um vinho comemorativo: Cinco produtores, cinco castas emblemáticas. |
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Uma Homenagem que dignifica a amizade entre dois homens. |
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Camarão, espargos brancos, puré de ervilhas e emulsão de citrinos.
Acompanhou o Quinta do Ameal Clássico 2007. |
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Peixe galo corado com manteiga de baunilha, alcachofras glaceadas, zest de calamodin e emulsão de giroles. Acompanhou com Homenagem a DLR Cerceal 2011. |
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Novilho charolês, crocant de jarret, condimento de legumes com vinagre de Modena 30 anos.
Acompanhou o Quinta dos Roques Garrafeira 2008. |
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Cabrito confit, permantier com trufa preta e cèpes.
Acompanhou o Quinta da Vegia Superior 2007. |
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Frutos vermelhos marinados com pimentão e manjericão, sorbet de líchias.
Acompanhou o Vintage Alves de Sousa 2011. |
Em dez anos, a visibilidade do grupo aumentou e valorizou-se de forma sustentada. É uma marca, creio, com valor acrescentado. Um projecto que juntou sob a mesma alçada produtores de vinho oriundos dos
Verdes, do
Douro, do
Dão e da
Bairrada. E agora, que se dobrou a primeira década, que se caminhe, da mesma forma, na segunda década. O mais difícil terá, já, sido feito, digo eu. Posto isto: Parabéns e longa vida.
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