Há que dar mérito aos que, insatisfeitos, não param de inventar, criar novas imagens, novos conceitos, novos rótulos, novas formas de garrafas, novas abordagens. Umas entendo, compreendo e aceito. Outras, por exemplo, criam-me estranheza, fazem espécie e parecem-me, no mínimo, rebuscadas e completamente forçadas. Tudo em prol da inovação.
Não consigo entender esta garrafa: o seu formato é estranho, pouco comum em vinhos tranquilos, aparentemente despropositado e cria sérios problemas com o seu acondicionamento.
Eventualmente, os criadores ao projectarem um vasilhame com estas características tiveram o intuito de, e já prevendo a tal dificuldade de arrumação, obrigar a consumir o vinho logo que chegamos a casa. Sempre se evitam, deste modo, remodelações mais dispendiosas nos alvéolos das garrafeiras. De facto, o vinho também não pede por grandes estágios. Portanto, tudo pensado ao pormenor.
Comentários