Queira-se ou não, diga-se o que disser, mas as relações entre pessoas, a forma como elas se apresentam e se relacionam com o mundo, influenciam, em grande medida, as nossas escolhas. É normal, é humano, é mesmo assim. Quem disser o contrário, andará equivocado. Nós decidimos, optamos ao coberto de estímulos emocionais, sentimentais. Muitas vezes, quase sempre, injustificáveis.
Feita a nota introdutória da homilia, devo dizer que, desde algum tempo, nutro um carinho especial por este projecto do Dão. Um projecto pequeno, com uma carga familiar muito forte. E tal como o nome diz e indica, é da responsabilidade de três irmãos.
E num mar de tantas propostas disponíveis, por vezes iguais entre si, conseguiram fazer um vinho que (me) enche as medidas, pela limpeza, pelo carácter que possui, pela capacidade de envolver. Um vinho que comprova e prova que é possível fazer (muito) bem, sem grandes apetrechos, sem grandes delírios, tornando-o grande.
Rematando as pontas soltas, urge levantar a seguinte questão: se os mentores em causa fossem indivíduos chatos, pretensiosos, carrancudos, teria bebido o vinho? Pelo menos uma vez, mais não. É sempre preferível beber, recordando bons episódios, boas conversas, caras de gente simpática.
Rematando as pontas soltas, urge levantar a seguinte questão: se os mentores em causa fossem indivíduos chatos, pretensiosos, carrancudos, teria bebido o vinho? Pelo menos uma vez, mais não. É sempre preferível beber, recordando bons episódios, boas conversas, caras de gente simpática.
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