Simplesmente, e usando pouquíssimas palavras, arrebatador. Em discurso simples, sem qualquer rodeio, sem qualquer vai não vai, sem isto e aquilo, estive perante um grande vinho. Um vinho que marcou a minha noite e o meu momento. Um vinho que fez parar o tempo, que ajudou a colocar algumas agulhas no lugar. E isso é que (me) importa.
Não sei se é clássico, moderno ou simbiótico. Na verdade, não quero saber literalmente de tendências, caminhos ou filosofias. Há muito que uns e outros me baralharam sobre o que era, o que podia ser e qual devia ser o caminho. Afinal tudo não passava ou passa de perspectivas, maior parte das vezes tolhidas por uma enorme cegueira.
Mas regressemos ao vinho. É efectivamente um vinho que merece ser colocado ao lado dos maiores da região, não para ser reconhecido, mas porque o merece por direito. Ser um par e não um pária. E acabo, literalmente como comecei: simplesmente arrebatador.
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