Podia acabar com outro vinho, podia fechar, com chaves de ouro, escolhendo um nome mais sonante, mais de acordo com a fina flor, conseguindo, sei lá, mais inveja ou coisa parecida.
Escolhi para encerrar o périplo bairradino, um vinho de cooperativa. Um vinho que representa um estado, uma lógica: é possível fazer e apresentar ao povo mais elitista e que olha de soslaio, algo com enorme qualidade.
Este vinho, e resumindo o enredo e contando de forma grosseira, estava a um canto lá no meio de outros. E a certa altura, foi revisitado por quem de direito, ficando estupefacto com a força, a forma, a qualidade, a complexidade que apresentava passados vinte e dois anos. Um vinho saudavelmente decadente. Por todas estas razões e mais algumas, direi que está, por isso, Confirmadíssimo.
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