Evel Grande Escolha: Dez anos!

É um caso, este aqui, em que a nova roupagem, escolhida na altura, foi infeliz. Ficou banal, ficou corriqueiro. Até parecia influenciar o vinho, de forma negativa. E, se calhar, não sei, deixei de comprar, por causa disso. Fica, assim, terminado o tradicional prelúdio.
 
 
Sobre o vinho, porque hoje apetece-me falar dele, exagerar nos adjectivos, nos atributos, não ter tento na língua, estava soberbo. A foto, essa,  já andou a circular por aí. Já a viram.
Os dez anos, tempo que parece longo, mas que passa num ápice, amadureceram-no, elevaram-no para um patamar de brilhantismo exemplar. Profundo de aromas, elegante em sabores. Classe. Mas aquele rótulo, caramba, aquela tramada estampa, parecia incomodar sistematicamente. Poluía a visão.

 
Um vinho que, como costumo dizer, soube-me pela vida. Soube por este mundo e pelo outro que há-de vir.
 

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