É segunda-feira. Vamos, por isso, a mais um exercício de treino da palavra. É preciso exercitar com regularidade a expressão escrita, jogar com as palavras, com expressões mais ou menos inusitadas, com a pontuação. Tenta-se evitar, deste modo, os tais erros que dizem fazermos com insistência. Acreditem que é uma actividade que devia ser praticada com exaustão, pela maior parte de nós e sem pretensões. E porque hoje o sol parece estar pujante lá no alto, até sou capaz de falar de assuntos mais simples.
Devo dizer que este vinho pertenceu, no passado, ao meu leque de escolhas. Juntamente com o tinto, na versão colheita ou garrafeira, fazia parte daquele grupo de vinhos que era preciso ter. Diria, sou eu que digo, que pertenciam à fina flor. Depois, também sou eu que digo, eclipsaram-se. Mas adiante.
Colheita de 2012 |
E castas à parte, aliás nunca consegui encontrar ou descortinar de forma vincada as nuances do chardonnay, diria que, passados largos anos, gostei francamente de (re)beber o vinho. Com alguma austeridade, com uma sobriedade que surpreendeu, ou não. Com uma secura e frescura que o colocava longe das brincadeiras mais leves, perfumadas e inócuas que geralmente vamos bebendo ou comprando, julgando que são o último grito de genuinidade. Apetece, por isso, dizer que foi bom reviver o passado. Os clássicos são sempre clássicos.
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