Coisa célere, muito rápida. Consideremos, apenas, como se fossem aquelas linhas gordas de um jornal. Tipo: Correio da Manhã. Um título popularucho: O que se passa com as rolhas? Haverá desinvestimento dos produtores na qualidade do vedante?
Depois das letras mais gordas, surge um acrescento à noticia, com letras mais pequenas, de forma a levar o leitor a parar, desfolhar o jornal e ler mais um pouco. Momento, esse, que acontecerá no café da esquina, enquanto se toma a bica.
Baseado na prática diária de abrir vinhos, nota-se que o número de vinhos contaminados por rolha, tem estado a aumentar. Um aumento que parece ser (muito) significativo e que surge em vinhos das mais diversas gamas. Se por momentos, a possibilidade de encontrar um vinho marado por causa da rolha parecia ter desaparecido, agora fica a impressão, partilhada por outros conhecedores do meio, os consumidores, que a proporção de rolhas influenciadoras do mau estado dos vinhos tem vindo a crescer. Tudo, naturalmente, baseado em pressupostos científicos: a abertura de garrafas. Fica, novamente, a pergunta: O que se passa ou anda a passar com as rolhas?
Comentários
Folheia-se um jornal
Luís Fialho
Rasgou-o todo, não?
Já no outro dia, reparei num comentário de JG sobre essa matéria e que ia de acordo ao que andava a sentir.
E entre amigos, é assunto que tem sido referido. Provavelmente, azar.
Um abraço
Rafael Correia
não tenho sentido um aumento de rolha. Mas também tenho aberto menos garrafas.
Será de beberem muita coisa antiga?
Boas provas!
Chapim
Mas como deu para perceber, parece ter sido conjuntural a situação.
No entanto, como já tinha dito algures, o JG levanta esta questão por causa de um número anormal de garrafas contaminadas abertas para um painel da RV. Facto que me fez pensar, pois por diversas situações, em provas/jantares de amigos o assunto já foi tocado e a ideia ou a sensação era a mesma.
Mas pode ser conjuntural ou, como costumamos dizer, azar :)
Um grande abraço
Essa coisa do vinho estragado cada vez que o apanho levo a garrafa à mercearia e quero uma nova.
Saudades que tenho das garrafas com a tampinha de plástico.
Jorge Brás