Casa da Passarella: As Vinhas Velhas desde 2008

Em poucas ou muitas palavras e sem dar grandes voltas, seguir a evolução, à distância, de um projecto, ir sentindo a sua consistência, a capacidade para se recriar, para inovar, para reajustar, para tomar outros caminhos, permite-nos ir alimentando o desejo de, volta na volta, querer reprovar. 

O incontornável Vinhas Velhas 2008: Frescura, delicadeza, elegância sempre foram o apanágio deste vinho experimental.
Uma gama que é a cara, quiçá o porta-estandarte, da Casa. Um blockbuster. Por entre as variações naturais e normais de cada ano, ficou a sensação que a colheita de 2012 merece toda atenção. Com uma frescura acutilante, com uma finura que (me) impressionou. 
Reprovar nem que seja, apenas, para saber como andam as andanças, relembrar os primeiros passos e um passado que começa a ficar distante. Depois abalar até ao próximo reencontro. Costuma-se dizer: mataram-se as saudades. 

Comentários

Anónimo disse…
Mas é uma marca nova?

Em que supermercado se pode comprar que nunca vi?

Obrigado,

Celso
Caro Pingus,

Eu preciso beber os vinhos desse produtor.
Quanto ao seu comentário sobre a colheita de 2012 em Portugal, o que tenho notado é que os vinhos são bastante minerais e vibrantes. Bebi um Chryseia semanas atrás e mesmo novo, mostrava uma frescura e mineralidade de impressionar. Não considero que a colheita de 2012 ficou na sombra de 2011, como dizem alguns. Pelo que vi, os vinhos são distintos e excelentes.

Abraços,

Flavio