Nada sabe melhor que encerrar o dia com um belo copo de vinho para limpar as más memórias, os desejos não cumpridos e desligar de (quase) tudo. Meter tudo para trás das costas e gritar calado: que se lixem! Com copo atrás de copo começamos a olhar para muitos dos desideratos de forma menos inquietante e muito menos preocupado com os desenlaces. É o que for.
Quinta da Murta Clássico 2009 |
Estado perfeito de letargia é quando esse vinho, o tal que serenou, surpreende de forma (in)esperada. Surpreende-nos pelo (quase) perfeito estado de evolução, pela complexidade que demonstrou, pela inusitada capacidade de mutação que foi revelando. Umas vezes foi uma coisa, outras vezes outra. E no meio deste jogo, meio alucinado, vai-se adormecendo paulatinamente, até aos próximos raios de sol. E devia ser sempre assim. Sempre.
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Luís