Ebriedade! Estado que permite ao comum do mortal, soltar-se das amarras a que está sujeito, desde que nasce até que desapareça do cimo do chão.
Ao coberto da ebriedade, tornamo-nos diferentes, para melhor ou para pior, deixamos cair as defesas, que balizam o socialmente correcto. O povo feminino costuma dizer que se queres conhecer um homem dá-lhe vinho. Tenho, assumo, que concordar com essa premissa.
Belo espumante para uma sexta-feira à noite. Um tónico para o corpo, fazendo-nos entrar com um enorme sorriso no fim de semana. |
Há diferentes razões que nos encaminham até ao estado ebriedade: comemoração, felicidade, tristeza, para esquecer, para recordar. O leque de motivos é vastíssimo, sendo que, pessoalmente, o melhor motivo para a ebriez é não haver nenhum motivo.
Bebe-se por que apetece e em alguns casos para ficar ausente do que se passa em redor, passando-se, desta forma, para uma dimensão onde, aparentemente, estamos melhor, mais alegres, mais soltos, menos pesados. O imbróglio são as horas seguintes. O regresso to the real life traz consigo um conjunto de danos colaterais: uma robusta dor de cabeça, devido ao aumento de peso que sofreu e olhos profundamente avolumados. O day after é assombroso. É também o único dia em que prometemos não voltar a repetir. Naturalmente, até à próxima vez.
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