Matar saudades. Foi literalmente um momento para matar saudades. A oportunidade para recordar esta ou aquela ocasião. Limpar algumas teias da vista e (re)visualizar pessoas e cheiros. Sentir. Nada de estrondoso, de soberbo. Apenas passagens simples, desprovidas de riquezas, de qualquer ostentação. E sorrir à medida de cada gole.
Constata-se que não é preciso muito, apesar de pensarmos o contrário, de querermos o oposto, para que a satisfação possa ser vivida, alcançada, sem estarmos em constante estado de agonia porque o outro tem e nós não temos. É difícil libertar-nos deste emaranhado de desgostos, é verdade, mas é possível.
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