Será uma verdade LaPalisseana: Que grande vinho branco. Que belo vinho branco. Que vinho branco do caraças! Longo, profundo, extremamente complexo. Másculo, duro e estupidamente jovem. Sem concessões. Derrota-nos, atira-nos ao tapete. Literalmente um vinho de eleição.
Apetecia-me praguejar, em sinal de arrebatamento, mas não posso, não devo, não seria bonito. Olhariam, mais uma vez, de soslaio.
E que devo dizer mais? Provavelmente mais nada, porque quando entramos no universo destes vinhos, todas palavras e mais algumas soarão a nada e ou ridículo. Talvez referir, para que conste, que ainda tenho mais uma garrafa guardada, que terei que arranjar mais, porque isto é para lá de bom. É muito bom. E é isto. Bom fim de semana.
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