Não percebi! Preciso de perceber

Professor Virgílio Loureiro diz o seguinte no blogue do Hugo e que passo a citar: "Só quem não quer perceber é que acredita que a prova pode ser racional. Alguns ingénuos (ou principiantes, ou ignorantes) talvez acreditem na "objectividade" das notas atribuídas aos vinhos, mas quem as atribui há muito que não é ingénuo." 
Sem querer avançar com teses conspirativas desnecessárias, creio que tais comentários apontam, assim me pareceu, para mais qualquer coisa numa simples nota de prova do que uma simples nota de prova. Que, e a leitura é minha, ao ser classificado este ou aquele vinho e por arrasto este ou aquele produtor, são ou estão a ser ponderadas determinadas variáveis que podem ser mais ou menos desprezíveis e que influenciam ou não o resultado final da dita nota de prova. Reconheço que possa estar a fazer uma interpretação (muito) abusiva e indevida das palavras escritas pelo autor.


A titulo pessoal, sempre assumi que falar de um vinho e classificá-lo, despido de qualquer laivo de influência, é tarefa para predestinados. De qualquer modo, importa perceber o que é que o professor quer dizer ou queria dizer. Eu, tal coscuvilheiro, gostava de saber, ser esclarecido. Se não, ficamos como se costuma dizer na gíria popular, a meia missa e a pensar no que não se deve pensar. Ou, ainda, no universo das bocas para o ar. É que eu posso atirá-las.

Comentários

Anónimo disse…
Poistá claro, já diz o ditado "Vinho porreiro é o do Virgílio Loureiro"

ou então o "Já não há paxxorra para o Escolha"

Assinado:Alih Ahmerda