Revista de Vinhos e os Prémios de Excelência

Durante o fim de semana foram publicadas em diversos locais a listagem dos vencedores dos prémios de excelência da Revista de Vinhos. Não querendo em entrar em considerações enviusadas ou polémicas gratuitas, pois quem ganhou ganhou, mereceu, fiquei com a sensação de nada de novo, de previsibilidade, de normalidade, após a revisão dos nomes dos laureados. 
Não fiz e nem vou fazer, por isso falo de cor, o balanço de todos os prémios de excelência dados até ao presente, mas fiquei com a ideia de que, salvo aqui e além, os prémios têm sido atribuídos a um conjunto de actores mais ou menos estabelecido, mais ou menos definido ao longo dos anos.



Apraz dizer, por isso, que são ou serão efectivamente os melhores dos melhores. Um pouco como na Liga dos Campeões, em que os candidatos à vitória são sempre ou quase sempre os mesmos. Com pequenas alterações que nos fazem largar umas palmas, por momentos, bem mais efusivas. 
E Douro domina, o Alentejo segue atrás, colado. As outras regiões partilham o resto, o pouco que sobra. Por isso, entre o que se deseja e se crê, vai uma enorme distância com a realidade. A realidade é esta. 

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