É pena que não existam (e dificilmente existirão) em Portugal múltiplos projectos com enfoque na verdadeira critica e na análise real de qualquer coisa, de modo a fomentar, de facto e efectivamente, a competição e a livre escolha. Que proporcionassem o incremento de verdadeiras correntes de opinião e de pensamento, em que o contraditório fosse considerado como algo natural. Que ajudasse a montar ou desmontar as mais variadas teses.
A diversidade e o confronto de ideias são (ou deviam) ser condições essenciais para que uma sociedade evolua de forma saudável, solta de todo e qualquer constrangimento, onde não houvesse receio em pensar de forma diferente. De querer este ou aquele caminho. A escolha, quando acontece, leva-nos na maior parte das vezes ao isolamento, ao ostracismo, à troça colectiva.
A malta acaba por encolher-se a dada altura, amochando a cabeça junta à relva, encostados a um centro, sem nos desviarmos um só milímetro do carreiro do rebanho. Levantamo-la, apenas, para a fotografia. E assim continuamos amontoados, sem dizer coisa de jeito. Se espirrarmos um pouco mais alto, olham de lado para nós. Fomos mal educados.
A diversidade e o confronto de ideias são (ou deviam) ser condições essenciais para que uma sociedade evolua de forma saudável, solta de todo e qualquer constrangimento, onde não houvesse receio em pensar de forma diferente. De querer este ou aquele caminho. A escolha, quando acontece, leva-nos na maior parte das vezes ao isolamento, ao ostracismo, à troça colectiva.
A malta acaba por encolher-se a dada altura, amochando a cabeça junta à relva, encostados a um centro, sem nos desviarmos um só milímetro do carreiro do rebanho. Levantamo-la, apenas, para a fotografia. E assim continuamos amontoados, sem dizer coisa de jeito. Se espirrarmos um pouco mais alto, olham de lado para nós. Fomos mal educados.
Comentários
já agora, lá fora, onde estão?