Os Varietais de Ermelinda Freitas e a arte da igualdade!

Esta foto é sintomática para mim. Bebo com alguma regularidade os vinhos deste produtor, na restauração, não escolhidos por mim, e ou em casa de outros. Fico sempre com a ideia repetida que são todos iguais na sua essência, que sabem ao mesmo ou, vá lá, com diferenças tão, mas tão insignificantes que entram na categoria dos valores desprezíveis, acabando por efectuar um arredondamento valorativo em todos eles. Atrevo-me a dizer que as diferenças situam-se, apenas, ao nível dos nomes das castas que os rótulos ostentam. Eu, por limitações pessoais, não consigo decifrá-las, ficando quase sempre com a convicção que estou a beber sempre o mesmo.


É uma fórmula com sucesso comercial, que é o que importa ao fim ao cabo. Compreendo, por isso, que haja tantos adeptos. Nada contra. É tudo uma questão de gosto.

Comentários

Fisiopraxis disse…
Eh,eh...Carrega Pingus!
Sérgio Lopes disse…
Vinhos "modernos" ��
Miguel Rodigues disse…
Uma estratégia eficaz, para os "apreciadores" mais distraídos...
Daniel disse…
Terras de Pó basta para me deliciar a um preço justo. Post bastante incisivo!