Sabemos que tudo tem um preço e esse preço é justificável perante o volume da nossa carteira e segundo as nossas expectativas. É assim com quase tudo. Portanto, os vinhos não são diferentes. É verdade que o preço também reflecte a raridade, a qualidade (ou não), o peso da história. São um misto de variáveis, muitas vezes difíceis de avaliar ou de categorizar. Mas fatalmente tudo vai desembocar, como há pouco disse, nas expectativas que temos e ou se lhe reconhecemos valor e como tal se é justo ou não. Sei que é subjectivo este assunto.
Contudo, ainda fico surpreendido com o preço de alguns vinhos. Do tipo, assim do nada, armam-se em flores de estufa, em preciosidades, são colocados presunçosamente num patamar que não merecem e ou que pouco fizeram para o merecer, como se o preço o tornasse instantemente num produto de altíssima qualidade.
E por muito que se tente justificar o injustificável, torna-se difícil, se não incompreensível, como é que, sem se saber porquê, este ou aquele vinho custam, vá lá, os olhos da cara. Apraz dizer que estamos no reino da loucura e da falta de bom senso. Só pode. Ou sou eu que não compreendo. É o mais certo.
Comentários
Realmente não dá para entender. Embora tenha curiosidade, eu nunca bebi este vinho da foto. Mas penso aqui comigo se ele seria melhor que um Buçaco, Campolargo ou Guru...
Abraços,
Flavio