Quando menos se espera...

O post é inútil. É um facto. De qualquer forma atrevo-me a partilhar com vocês umas pequenas linhas. Não vos ocupo muito tempo. Sei que andam ocupados com as múltiplas festas que por estes dias decorrem e decorreram no seio comunidade.


A garrafa abriu-se porque era preciso abrir qualquer coisa para fazer companhia a mim e à noite. Estava para ali há anos e ninguém fazia a mínima ideia o que era. Era qualquer coisa que sempre esteve na estante. Encalhada. Nunca despertou interesse. Eventualmente seria um simples vinho, sem especiais atributos, em que o destino seria, na melhor das hipóteses, o tempero, o condimento para aquele bife especial.


E quando se menos espera, temos algo no copo, que mesmo não fazendo pirraça ao mundo, conseguiu aconchegar-me durante as horas mais profundas de uma noite que teimava em não terminar, contra todas as expectativas. Apraz dizer que nem tudo está perdido.

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