Excessivo?

Existem vinhos que são, ou deviam ser, incontornáveis e obrigatórios pelas mais diversas razões. Vinhos que possuem uma dimensão ímpar, impossível de ser caracterizada. São por isso, vinhos de contemplação, para serem bebidos com preceito e não esvaziados de conteúdo por via de meia dúzia de palavras pré-feitas e previsíveis que desembocam em análises ambíguas. São, acima de tudo, exemplos de excelência, que roçam aquela dúbia noção que é a perfeição. Contemplemos, por isso, sem fazer muito barulho. Silêncio, por favor.



Resumindo a coisa, não há muito mais a dizer, são dois vinhos que merecem estar naquele pequeno espaço que é o vértice da pirâmide. Lugar destinado só aos melhores entre os melhores. Nos melhores do Dão e nos melhores Portugal. Excessivo? É possível, mas que se lixe.

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