São breves notas que servem essencialmente para registar e partilhar aqui no blogue a prova e o momento. Para mais tarde recordar.
Álvaro Castro é figura incontornável no Dão. Goste-se ou não da personagem, temos que assumir que desempenhou e desempenha um papel fulcral, a par de outros, na renovação dos vinhos da região. Um experimentalista que consegue surpreender-nos colheita após colheita, com uma panóplia de vinhos cheios de carácter e personalidade. Tem sempre algo novo para nos apresentar.
Álvaro Castro é figura incontornável no Dão. Goste-se ou não da personagem, temos que assumir que desempenhou e desempenha um papel fulcral, a par de outros, na renovação dos vinhos da região. Um experimentalista que consegue surpreender-nos colheita após colheita, com uma panóplia de vinhos cheios de carácter e personalidade. Tem sempre algo novo para nos apresentar.
PAPE, para os mais distraídos, é conjugação das iniciais referente a Passarella e a Pellada. Um vinho que criado a partir de parcelas distintas em que a Touriga Nacional (Vinha do Outeiro - Passarella), a Baga e Tinta Roriz (Pellada) marcam presença. A primeira colheita deste vinho foi em 2002, que reportei aqui há muitos anos. Recordo que foi um vinho muito marcante na altura. A voracidade de consumir tudo e mais alguma coisa, naqueles tempos, fez com que não guardasse nenhuma garrafa para mais tarde recordar. Coisas de glutão.
E que ilações podemos tirar de uma prova em que se provaram todos os PAPE, com a excepção da colheita inicial? A conclusão é muito simples e fácil de tirar. Estamos perante um vinho que se caracteriza essencialmente pelo equilíbrio a todos os níveis. A fruta e a madeira, sustentados por um nível de frescura exemplar, combinam de uma forma bastante harmoniosa. Um vinho que ganha ainda mais elegância com o amadurecimento em garrafa, como deve ou deveria ser um vinho do Dão.
É claro que existiram diferenças entre colheitas, mas que pessoalmente não foram significativas, não foram suficientes para dizer que esta ou aquela se apresentava a um nível muito abaixo ou muito acima das restantes. Centrei-me no global, no geral, procurando pontos em comum. E eles eram muitos, o que reforça a ideia de termos aqui um vinho coerente e consistente. É caso para dizer que os trinta euros que custa sensivelmente este vinho estão muito bem empregues.
Nota final para o tipo que tem estas ideias. Mais uma vez teve a capacidade para organizar mais uma prova deste calibre. Puro trabalho de prospecção e enorme dedicação aos assuntos dos copos. Salvé pá!
E que ilações podemos tirar de uma prova em que se provaram todos os PAPE, com a excepção da colheita inicial? A conclusão é muito simples e fácil de tirar. Estamos perante um vinho que se caracteriza essencialmente pelo equilíbrio a todos os níveis. A fruta e a madeira, sustentados por um nível de frescura exemplar, combinam de uma forma bastante harmoniosa. Um vinho que ganha ainda mais elegância com o amadurecimento em garrafa, como deve ou deveria ser um vinho do Dão.
É claro que existiram diferenças entre colheitas, mas que pessoalmente não foram significativas, não foram suficientes para dizer que esta ou aquela se apresentava a um nível muito abaixo ou muito acima das restantes. Centrei-me no global, no geral, procurando pontos em comum. E eles eram muitos, o que reforça a ideia de termos aqui um vinho coerente e consistente. É caso para dizer que os trinta euros que custa sensivelmente este vinho estão muito bem empregues.
Nota final para o tipo que tem estas ideias. Mais uma vez teve a capacidade para organizar mais uma prova deste calibre. Puro trabalho de prospecção e enorme dedicação aos assuntos dos copos. Salvé pá!
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