Num registo completamente desprendido e sem qualquer salamaleques, o que apraz dizer é rápido, conciso e directo. Ou apenas, como quase sempre, um articulado repleto de desapego pessoal sobre a arte de esclarecer.
Existem vinhos que nos marcam. Marcam o dia, marcam o momento e marcam-nos pela qualidade, pela forma como nos prenderam, nos agarraram. Este vinho entrou nos lote dos melhores vinhos brancos que bebi neste malfadado ano de dois mil e dezassete.
Um vinho que revelou ter carácter, complexidade, profundidade e enorme frescura e tensão. Com fruta viva e sadia, sem qualquer rasgo de amadurecimento exagerado. Nos trinques. Um vinho branco com nove anos de idade e que se mostrou, vejam lá a coisa, ainda cheio de juventude. Um vinho do caraças, meus amigos! Do caraças!
Comentários
Este estava um luxo (para mim) :)