Portugal Boutique Winery: GOBLET

Conhecia o projecto apenas pelo que ia vendo nas redes sociais. Nunca tinha provado qualquer vinho criado pelos miúdos Nuno Aguiar e António Olazabal. Pelo que fui vendo e acompanhado, aqui e ali, reparava na enorme paixão que pareciam imprimir nas suas ideias. Apesar da juventude e da loucura que mostravam, tudo me pareceu coerente, bem pensado e programado. Acima de tudo, os miúdos estavam a dar vida a um sonho.


Fiquei profundamente agradado e entusiasmado com o que provei. Os brancos, genericamente, apaixonaram-me. Limpos, crocantes e tensos. Cheios de nervo e com muita frescura. Gostei da sua juventude, da sua inquietude. Digamos que fiquei convencido. Ganharam um lugar de destaque na minha restrita lista de aquisições.


O palhete, o vinho que ilustra a coisa de hoje, é daqueles vinhos que se bebem assim num clique. Do tipo zás e foi todo. Leve, directo, sádio e nada pesado ou cansativo. Com uma secura bem colocada e muito fina (nem sei se isto se pode dizer), que limpa a boca, que faz salivar, que nos faz pedir por mais um copo. Um vinho que se comporta muito bem à mesa, ao redor de petiscos ou simplesmente no apoio a uma simples converseta. Uma só garrafa, por isso, pode tornar-se insuficiente. Fiquei adepto e rendido. E com isto tudo, aumentei o número de amigalhaços.

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