É sempre com enorme satisfação que reencontro os vinhos da velha Quinta do Corujão. Vinhos que representam um momento, uma altura da vida de um gajo. Tempos em que percorri tudo que era canto e recanto na região do Dão. Principalmente ao longo da rota do Mondego. Foram épocas cheias de descobertas e redescobertas, em que tudo me parecia bem mais genuíno.
É sempre com enorme regozijo que vejo que estes vinhos ainda mexem, ainda vibram. Vibram de frescura e de vida. Estão ainda cheios daquele carácter mais clássico, que nos desconcertam pela sua (falsa) simplicidade.
Comportam-se à mesa como todos os vinhos se deviam comportar. Não estão ali para empatar, para chatear um tipo. Pelo contrário. Estão ali para acompanhar a comida e a tagarelice.
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