Hum!?

Sou comprador assíduo deste vinho. Tem uma boa relação qualidade-preço para o prazer que me proporciona. E ele, o prazer, é bastante. Depois é vinho que costuma ter arcaboiço para aguentar o tempo. Resumindo e sem mais delongas, sou um adepto confesso e indefectível do vinho. 


Agora o dito apresenta-se com nova roupagem. Presumo que estejamos a falar do colheita, do normal e não de uma qualquer edição especial. Mas adiante.
Epá malta, custa-me dizer o que vou dizer, mas o vinho que estava dentro desta garrafa pareceu-me estar uns furos abaixo, partindo do principio que estamos a falar, como disse, do tal colheita. De qualquer modo, deu a ideia que tinha um perfil algo diferente ao que estou habituado nos vinhos da Quinta das Bágeiras.


Deu sinais de ser pouco tenso, menos irrequieto, menos fresco, muito mais domado e limado. Mais consensual. Fiquei perplexo, assumo. Fiquei assim a olhar para ele e a pensar que não podia estar a acontecer o que estava acontecer. Das duas uma: Ou era problema do vinho que estava naquela garrafa ou era eu que não estava a captar a essência dele. Pelo meio, ficou um enorme vazio provocado pela insatisfação e confusão do momento. Hum...

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