Ode ao Pregado

Todos nós temos preferências. Muitas vezes nem conseguimos explicar, justificadamente, a razão da nossa escolha. É porque é.

Detenham-se a observar a beleza da foto. Tirada ao vivo em Sabores do Peixe (Montijo)
No que respeita a peixes, o pregado ocupa um dos lugares cimeiros, no que concerne às minhas opções principais. A delicadeza da carne e a suavidade do sabor tornam este animal em algo muito especial, para mim. Infelizmente, começa a ser raro comer um que seja proveniente, efectivamente, do mar. Do mar aberto. Quando percebemos, julgamos nós, que o que temos no prato é mesmo aquilo que pensamos, os níveis de prazer são catapultados para patamares que roçam o deboche. Provavelmente, por sujestão, pensamos que é melhor e mais genuíno. É que quando é de aquacultura, verdade seja dita, também me sabe muito bem.


Aliás, em jeito de adenda, digo-vos claramente que a minha dieta incorpora muito peixe, se não a maior parte, criado em regime de aquacultura. Alimentar várias bocas, todos os dias, não dá (muita) margem de manobra para grandes filosofias ou demandas em busca do que é mais puro. Mas voltemos ao pregado que é o mote da coisa de hoje. É peixe que merece uma Ode, venha ele do mar aberto ou não.

Comentários

Rui Oliveira disse…
Rui,

Aconselho seriamente pregado á bolhão pato...com massa de esparguete...maravilhoso ;)
Pingas no Copo disse…
Ui, nunca comi. Parece-me bem :)