Quinta de Camarate: O Rosé

As vantagens de escrever num computador é que permite poupar papel. É o lado ecológico da tecnologia. Se fosse de forma mais convencional, já tinha dado cabo de uma porrada de folhas, tal foram as tentativas frustradas para dar inicio à coisa de hoje. Não está fácil, como tal que se faça da maneira mais simples. Directo ao assunto.


Comprei o vinho na Casa da Baía, em Setúbal. Trata-se de um centro de promoção turística da região, situado num edifício do século XVIII, onde podemos adquirir produtos identificativos da região de Setúbal. Queijos, doçaria, vinhos. Espaço que aconselho vivamente visitar. Para beber um copo, para tomar café, para estar um pouco. 


E sem demorar mais tempo, tenho que vos dizer que me soube bastante bem o vinho que ilustra a publicação do dia. Apesar de possuir uma cor mais carregada que o habitual, que tende actualmente para o salmonado, mostrou ser um rosé de perfil seco, com razoável profundidade. Gostei do seu equilíbrio, da sua persistência, da forma como a fruta nos é oferecida. Sem exageros. Um vinho, pareceu-me, que alinha essencialmente pela elegância. Para além de estar bem porreiro, bebeu-se sem qualquer esforço. E prontos, basicamente era isto.

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