Parcialidade levada ao extremo...

Este post, como tantos outros que vou largando sem qualquer destino na atmosfera, estará, com toda a certeza, carregado de subjectividade, coberto de total parcialidade, alambazado de sensações pessoais. Direi, sem receio e despojado de todo e qualquer tique pseudo-crítico, que gosto de soltar para o ar, um chorrilho de emoções, muito próprias da minha personalidade, sem qualquer fundamentação, sem qualquer nexo, sem qualquer preocupação. De peito aberto e que se lixe quem não gosta.


Num acto de desespero, em que o vício é levado ao extremo, verto para o copo torrentes de vinho completamente desgovernadas. Eu, sujeito passivo, deleito-me ao vê-las caírem na goela.
Que fino vinho! Que saboroso vinho! Sem evidências, sem adornos, despido de modernidades, de urbanismos mal programados. Tão inocente, tão generoso, tão suave, tão dócil, tão eloquente, tão macio, tão perfumado. Um jogo de emoções que quase não acaba. E emociona.

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