Não me façam vinhos destes!

Mesmo que um gajo queira, não consegue dizer muito sobre este vinho. E as razões são muito simples. Desde o momento em que se abriu a porra da garrafa, mais a velocidade com que se bebeu o vinho, que era de tal ordem, não foi possível qualquer pausa, para reflexões mais ponderadas. É que, meus queridos amigos e desamigos, não havia tempo. 



O drama aumenta se tivermos ao pé outro gajo, que também não perde tempo em verter para o seu copo, o vinho. Fica-se com a sensação que estamos(estávamos) em competição, não declarada, em que o objectivo é(era), simplesmente, beber mais que o outro gajo, que está(va) ali à nossa frente. Por isso, não me façam vinhos destes. É que um gajo não pára de os beber. Principalmente se o(s) gajo(s) e o(s) vinho(s) forem gulosos.

Comentários

Ah!Ah!Ah!Ah!Ah! Texto muito bem escrito do ponto de vista da ironia!...
Grande post, Pingus!

Adoro a Baga! Pena não encontrar este vinho aqui. Vou um dia aí para bebermos um desse juntos.

Grande abraço,

Flavio
Pingas no Copo disse…
Obrigado a ambos.
Um grande abraço!