Bebi-o ontem. Ou melhor bebi uns tragos, enquanto fazia o jantar, jantava e após. Coisas de pequena dimensão e volume. Raramente bebo vinho tinto, quando estou sozinho. Quando o faço, confesso, o eventual prazer está amputado de companhia. Não faz sentido estar rodeado de nada, a beber um copo de vinho tinto. Chateio-me, aborreço-me, bocejo. Canso-me.
Há muito que não bebia um vinho alentejano, há muito que não bebia um vinho da Adega do Mouchão.
E nos momentos que estive com ele, e apesar de castrado de companhia, desfrutei da sua força, do poder da sua fruta, da profundidade do seu corpo. Curti a sua férrea juventude. Satisfeito, rolhei novamente a garrafa. Hoje, à noite, voltarei a ele, para mais uns tragos, para mais uns momentos.
Há muito que não bebia um vinho alentejano, há muito que não bebia um vinho da Adega do Mouchão.
E nos momentos que estive com ele, e apesar de castrado de companhia, desfrutei da sua força, do poder da sua fruta, da profundidade do seu corpo. Curti a sua férrea juventude. Satisfeito, rolhei novamente a garrafa. Hoje, à noite, voltarei a ele, para mais uns tragos, para mais uns momentos.
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