Luís Pato Vinha Formal

Uma pessoa, por causa da loucura das novidades, das presumíveis novas tendências, relega para planos subalternos vinhos consagrados. Vinhos séniores. Uma perfeita estupidez. Cegueira desmedida. Só porque queremos mostrar que estamos actualizados. 


Há demasiado tempo que não bebia este clássico de Luís Pato. Há tanto tempo, que já nem sabia como era. E, meus caros, há que referir que este reencontro foi profundamente feliz. A sua estrutura férrea, o seu volume, a dimensão da frescura são assinaláveis. 


Recorrendo-me de um argumento meio preconceituoso, diria que, este branco, quase parecia um vinho tinto. Logo eu que quase não bebo vinhos tintos. E assim, findo mais uma lição. Há que seguir determinado caminho, nem que, no fim, fiquemos a falar para os peixes.

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