Experimentem...

Consumo cada vez menos vinho tinto. Faço esforço para o fazer, mas a versatilidade dos brancos e dos rosés têm conquistado as minhas preferências. Mesmo a porra de um vinho branco comercial, de largo espectro, sabe-me melhor que um tinto mais personalizado ou identitário. Com um tinto, fico-me por uns dois a três tragos. Quando tenho um branco, vou até à meia garrafa. Com facilidade. Com os rosés, a lógica de consumo aproxima-se da dos brancos.


Por causa desta tendência pessoal, dou comigo a combinar quase tudo com vinho branco ou rosé, por muito inusitados que sejam os arranjos. O mais recente foi entre um vinho rosé, que particularmente aprecio, bacalhau cozido, com batatas e grelos de nabo. Bem regado com azeite e vinagre. 


A imensa frescura, a limpeza de sabores e cheiros do vinho realinhavam as pupilas. Num jogo aparente de contrastes, meio insólitos, a coisa funcionou muito bem. Experimentem.

Comentários