Quinta de Saes Tobias

Para os freaks do vinho é escusado falar sobre a Quinta da Pellada/Quinta de Saes. Seria cansativo e enfadonho. Para isso, basto eu. Para quem é menos conhecedor, diria de forma resumida que este produtor do Dão é responsável, a par de outros produtores, pela criação dos vinhos mais interessantes, mais irreverentes, mais completos que a região tem. A nível nacional ocupa o topo da pirâmide, no que de melhor se faz. 


O Quinta de Saes Tobias, nas versões Cerceal, Encruzado e tinto, tem sido, segundo parece, uma das novas coqueluches do produtor. Bebi o Cerceal e digo-vos que estava à espera de mais. De mais nervo, de mais frescura, de algo mais. Talvez expectativas altas. Para regressar mais tarde e tirar teimas. Por agora, não me convenceu.


Com o tinto, a coisa piou de maneira diferente. Um vinho guloso, directo e descomplicado, muito fresco e sadio. Daqueles vinhos que bebemos com enorme satisfação. Depois, reporta-nos para aquele lado mais ancestral do vinho do Dão, mais genuíno, mais tradicional que conheci muito bem. E por sete euros, mais coisa menos coisa, é vinho que aconselho vivamente a experimentar. 

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