Quinta Edmun do Val: O músculo do Alvarinho!

Dir-me-ão que ando desatento, completamente desfocado. Que já conheciam o vinho. Que não se trata de uma novidade. Acredito que assim o seja. Apenas conhecia de nome. E talvez o tenha provado, não confirmo, há muito tempo no Adegga WineMarket. Terá sido? 


Mas prelúdios e explicações à parte, tenho que partilhar com vocês que fiquei profundamente agradado com este alvarinho. Impressionou-me a sua robustez, o seu carácter férreo e musculado. Pouco frutado, pouco floral. Digo-vos, até, que demorou a tornar-se acessível, compreensível, interpretável. Foi preciso ser insistente, teimoso. A gratificação acabou por surgir. E irrompeu de maneira, de um modo quase brilhante. 


Um vinho completo, profundamente complexo. Um alvarinho muito sério, adulto e maduro. Com múltiplas camadas de cheiros e sabores. Que perdura no copo, sem morrer, sem se tornar naquela coisa que é igual às outras. Uma autêntica pérola perdida. 

Comentários