Está ainda menos bonito...

Apesar de ser uma repetição, não resisti vir aqui dizer, como sempre, meia dúzia de balelas. Para marcar o ponto e o dia. Há-que alimentar a coisa.


Segunda vez que pego neste vinho. Se na primeira vez fiquei com a ideia que tinha pela frente um vinho bastante interessante, agora cimentei a minha convicção de que é efectivamente um belo vinho branco. Desenvolveu-se, cresceu e amadureceu na garrafa. Nota-se na cor. Tornou-se mais completo. Com uma palete de aromas e sabores mais diversificada, mantendo o registo tenso e seco, sério e vibrante.


Desenvolveu, ainda mais, o lado menos formoso, menos bonito, mais regional e identitário. Sente-se que é um vinho do Dão, no que isto quererá dizer, e não do mundo. Só lhe fica bem assumir a naturalidade e mostrar essa condição com orgulho. Assim é que tem de ser.

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