Foi (bastante) difícil de encontrá-lo. Por entre ruas, estradas e esquinas procurei aflito por ele. Há muito que não bebia o encruzado da Quinta do Cabriz. A coisa aguçou-se, ainda mais, porque ouvia e lia sistematicamente comentários elogiosos ao vinho. Tinha que o fazer passar pelo meu crivo, pela minha estranha maneira de olhar para o copo.
Mineral em toda a largura, bem acompanhado nos aromas e nos sabores por sensações de carácter vegetal. Tudo vivo, fresco e bem orvalhado. Num registo (muito) vibrante, nervoso e refrescante. Consegue manter, apesar da intensidade, seriedade e equilíbrio.
A fruta era, tendencialmente, citrina.
A madeira oferece, ao vinho, um conjunto de aromas secos, fazendo recordar avelãs (Por acaso, há muito tempo que não como. Quando era puto, volta na volta, subia até às avelãzeiras) e amêndoas. Apesar de estar bem presente, não se torna pesada, nem demonstrou vontade em ser protagonista (em excesso). Pareceu-me, sinceramente, bem integrada, conseguindo enriquecer o conjunto.
Na boca, o vinho demonstrou, mais uma vez, um perfil fresco, voltando a revelar aquela faceta mineral que apresentou nos cheiros. Um bom prolongamento. O final estava marcado pela madeira e pelos citrinos.
Mais um (belo) vinho branco que convenceu pela consistência e qualidade que revelou em toda a prova (tive a sorte de bebê-lo por duas vezes). Nota Pessoal: 16,5
Post Scriptum: Pior é encontrá-lo.
A fruta era, tendencialmente, citrina.
A madeira oferece, ao vinho, um conjunto de aromas secos, fazendo recordar avelãs (Por acaso, há muito tempo que não como. Quando era puto, volta na volta, subia até às avelãzeiras) e amêndoas. Apesar de estar bem presente, não se torna pesada, nem demonstrou vontade em ser protagonista (em excesso). Pareceu-me, sinceramente, bem integrada, conseguindo enriquecer o conjunto.
Na boca, o vinho demonstrou, mais uma vez, um perfil fresco, voltando a revelar aquela faceta mineral que apresentou nos cheiros. Um bom prolongamento. O final estava marcado pela madeira e pelos citrinos.
Mais um (belo) vinho branco que convenceu pela consistência e qualidade que revelou em toda a prova (tive a sorte de bebê-lo por duas vezes). Nota Pessoal: 16,5
Post Scriptum: Pior é encontrá-lo.
Comentários
NOG
Abraços
Pedro Guimaraes
p.s. - vê o teu email hoje :)
Na Garrafeira de S. João em Benfica.
PVP : 7 €
É na realidade um dos melhores brancos do ano na relação preço/qualidade.
Saudações dos Puros e Vinhos
NA
(Filipe Sousa)
adoro este vinho. Fresco, crocante e muito bem feito. Desde 2005 que está sempre na lista e nunca me deixou mal.
já o vi no El Corte Ingles - supermercado e na Garrafeira Nacional.
Boas provas!
Teclo de Porto Alegre Brasil, estado no sul do país fronteira com Argentina e Uruguai. Vou comprar este vinho hoje mesmo, encontrei-o numa loja especializada por um bom preço. Sempre tenho o cuidado de antes de comprar um vinho português consultar os blogs dai para não cair em armadilha.
Vinhos portugueses, franceses e italianos, salvo exceções, como esta, ou são muito caros e bons (Cartuxa, Quinta da Bacalhoa, Pera Manca, etc) e muito caros.
Até mais.