Jovem, com cor retinta (como é normal). Espesso no aspecto.
No copo encontrava-se uma interessante quantidade de aromas, que iam vagueando por entre as flores e mato. Boa e saudável dose vegetal. Caminhou, depois, com destino à fruta madura, com amoras e ameixas a marcarem forte presença. Enriqueceu, e ainda bem, com especiaria, com destaque para a canela e para o cravinho. Muitas ervas secas (tomilho, alecrim, carqueja). Uma breve passagem por sensações químicas e minerais deram-lhe a necessária austeridade.Não sendo um Vintage de primeira linha, é um Vintage que consegue desafiar o nariz e a boca do enófilo. Está prontíssimo a beber (se calhar destinado a ser bebido jovem).
Assumo, aqui, que prefiro beber vintages novos, pela simples razão de não ter tempo para esperar pela evolução deles. Perdoem-me aqueles que pensam o contrário. Este custou-me menos de 20€. Nota Pessoal: 16
Comentários
Tem piada, provei-o faz 2 dias... não gostei muito.
Notei bem as sensações químicas e minerais que escreves mas não as apreciei! Anda longe de um vintage a sério... mas, claro, o preço é convidativo!
NOG
Pena é não teres lá estado para partilhares a tua opinião pessoalmente conosco.
Eu também gostei bastante, apesar da minha "mísera" sabedoria em vinho do Porto.
Abraço
Pedro, não tenho tido oportunidade para ir aos encontros do Vinho a Copo, com muita pena minha.
Um abração
AJS
E após "reflexão enófila" tornei-me num adepto de Vintages Novos. Não sei se terei paciência para deixá-los envelhecer (para não falar da chamada fase estúpida que pode durar uma "eternidade").
Um abração