Custou 2.80€. É caso para dizer: com preços destes o enófilo empobrecido não irá ter medo da crise. Pode ser que este período, em que iremos andar com o dinheiro contado, seja usado para reajustar o mercado dos vinhos. Pode ser que depois disto, possamos ter na prateleira vinhos com preços bem mais justos. Esperemos.
Um vinho branco da Estremadura cheio de frescura. Os cheiros percorreram uma interessante escala de sensações. Eram evidentes as nuances herbáceas (relva, erva). Pêra verde e pêra amarela surgiam, no copo, misturadas com fruta de carácter mais tropical. Manga, ananás e lima. Uma curiosa, diria antes apetecível, nota a hortelã regada deu-lhe um ar mais matinal.
O sabor trazia, agarrado a si, uma boa dose de limonada. Pareceu-me bem misturada com o resto da fruta (que escuso, outra vez, de mencionar). Fiquei com a ideia que havia lá meia dúzia de rebuçados. Sentiam-se, mais uma vez, as típicas notas vegetais.
Um vinho limpo e directo. Roçou perigosamente o tecnológico (era dispensável). O vigor juvenil, que apresentou, deu indicações que estava destinado para ser bebido, e bem, sem grandes preocupações.
Não há muito mais para dizer. Apenas que soube bem e que ele cumpriu o seu papel. Nota Pessoal: 14
O sabor trazia, agarrado a si, uma boa dose de limonada. Pareceu-me bem misturada com o resto da fruta (que escuso, outra vez, de mencionar). Fiquei com a ideia que havia lá meia dúzia de rebuçados. Sentiam-se, mais uma vez, as típicas notas vegetais.
Um vinho limpo e directo. Roçou perigosamente o tecnológico (era dispensável). O vigor juvenil, que apresentou, deu indicações que estava destinado para ser bebido, e bem, sem grandes preocupações.
Não há muito mais para dizer. Apenas que soube bem e que ele cumpriu o seu papel. Nota Pessoal: 14
Comentários
Não é à toa que o João Paulo Martins dá um 16 no seu guia de Verão.
Afinal 2,80€ são três imperiais.
Abraço
Mas, pessoalmente, parece-me ser mais indicado para beber alone.
Um abração
Carla