Existem rótulos que ficam retidos na mona. Este, provavelmente, não será dos mais bonitos mas, por uma qualquer razão, gosto dele. Inclinações. Relembra o episódio Alves dos Reis. Figura que entrou para a nossa história como o maior burlão. Será que continua a merecer esse epíteto? Hum, julgo que não. Acredito que existem, actualmente, figuras com maior e refinada aptidão para a burla que o nosso velho Artur Virgílio Alves dos Reis. Parece-me que, agora, seria um menino do coro, comparado com o que assistimos todos os dias. Pergunto, até, se o ilustre Madoff obteve inspiração para as suas trapaças nos actos do nosso concidadão.
A única certeza é que Alves do Reis acabou na miséria e no total esquecimento. Os que proliferam por aí conseguem, não sei como, manter as suas fortunas, levando-nos a pensar que o crime deles compensou e bem. Estarão a dizer que vale a pena tentar(mos)?
A única certeza é que Alves do Reis acabou na miséria e no total esquecimento. Os que proliferam por aí conseguem, não sei como, manter as suas fortunas, levando-nos a pensar que o crime deles compensou e bem. Estarão a dizer que vale a pena tentar(mos)?
O vinho, esse, pareceu-me um tinto (Syrah) da nossa época, modernaço, com aromas e sabores urbanos. Torrefacção, balsâmicos, especiaria e fruta de cor preta. Passível de ser bebido sem comida.
Comentários
Gosto muito deste Syrah alentejano!
Cá vou andando, com menos tempo... mas dá para ver os blogs dos amigos!
Grande Abraço!