A poucas horas de encerrar o playground e regressar ao dia-a-dia de sempre, aos assuntos e temas que alimentam a minha boca e a dos meus, e curtindo os derradeiros momentos de brincadeira, nada mais do que registar (aqui) que costumava perder algum tempo com as orquestras filarmónicas comandadas por Leornad Bernstein e Herbert von Karajan, quando surgiam no ecrã. Não comparem com os eternos e massudos concertos de ano novo, de que nunca consegui ser fã.
Devo dizer, antes de mais, que ouvia e via, porque apreciava a postura dos dois ao dirigirem dezenas de homens e mulheres. As suas presenças eram marcantes e as batutas, nas suas mãos, marcavam o compasso, dizendo quem mandava ali. Eram expansivos e exuberantes. Mais o segundo que o primeiro.
Se fizermos a transposição para the real life, e por muito esforço que se imprima, ter uma batuta nas mãos não está destinado a todos. Mandar, organizar, destinar, projectar, são tarefas para poucos e não para muitos. Pode-se querer ou até ambicionar, mas não se consegue. Apraz dizer que vale mais ser um bom tocador de ferrinhos do que outra coisa qualquer.
Comentários
Tive o prazer de apreciar um da mesma safra na casa de um amigo tempos atrás. Fiquei impressionado com a sua riqueza e frescor! Mas como você disse, ter uma batuta nas mãos é para poucos. Ainda mais aqui no Brasil, onde chega por quse 150 Euros!
Abraços,
Flavio