Estava por aqui a rever as inúmeras exortações ditas e escritas. Reparei num facto sem qualquer importância, mas curioso do ponto de vista pessoal. Comecei a palrar num dia vinte e quatro de Abril. Data que simboliza, vejam lá, o ancien régime, o passado. Também o caderno de encargos, na altura e durante algum tempo, era completamente diferente.
Entretanto fui mudando, rasurando, modificando o enfoque. Explicando melhor, deixou de ter qualquer enfoque, qualquer intuito. Passei a falar de tudo e de nada. Essencialmente comecei a talhar letras que nada dizem. Um simples acto de loucura libertadora, muito íntima e pessoalizada, em que são enumeradas simplesmente coisas.
Entretanto fui mudando, rasurando, modificando o enfoque. Explicando melhor, deixou de ter qualquer enfoque, qualquer intuito. Passei a falar de tudo e de nada. Essencialmente comecei a talhar letras que nada dizem. Um simples acto de loucura libertadora, muito íntima e pessoalizada, em que são enumeradas simplesmente coisas.
A idade revelou-me, como o filosofo, que nada sabia e que as dúvidas eram e são incomensuravelmente superior às certezas. Na verdade, não tenho certezas. E apesar de tantos ziguezagues, mudanças de rumo, opções mal tomadas, evoluções e desevoluções, fica outra curiosidade: O primeiro apontamento!
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Abraço