À memória: Quinta dos Cozinheiros

Às vezes dá-me vontade de convidar os jovens de hoje, que se dedicam, e bem, ao estudo do vinho, para fazerem uma pausa reflexiva. Tenham calma e paciência. É que existe uma história anterior a este admirável mundo novo. Um passado que sustenta grande parte das tendências que marcam o presente e que são seguidas de forma ougada e sôfrega. 


A Quinta dos Cozinheiros, actualmente revitalizada pela equipa do COZ's, marcou um período. Marcou um período romântico no mundo do vinho. Talvez o mais intenso. José Mendonça era um sonhador, tal como foi António Carvalho com o seu Casal Figueira, que continua vivo pela mão de Marta Soares.


Ambos, acolitados pela loucura do sonho, começaram a fazer vinho em lugares que são ou eram, digamos, inusitados. Improváveis. Com os seus vinhos, começámos a ter a fortuna de aceder a novas abordagens, a novas ideias, a novas formas de fazer vinho. Por isso, meus caros amigos, peço-vos que, de vez em quando, desviem o olhar para trás. Lá atrás, já havia gente que tinha o sonho de fazer diferente. De fazer genuíno e simples. À sua memória.

Comentários

francisco cunha disse…
Olá Rui,
Assino por baixo!
Abraço,
Francisco
Pingas no Copo disse…
Obrigado Francisco.
Um grande abraço!
Paulo Vaz disse…
Local Inusitado
Nas Matas do Louriçal sempre houve vinha e vinho...
Pingas no Copo disse…
Obrigado pelo esclarecimento.
Isabel Mendonça disse…
Olá, e o que é o COZ's?